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Inseticida derivado da nicotina pode ser proibido

Sexta-feira, 26 de Abril de 2019

Segundo proposição do deputado Fabrício Gandini, substância à base de neonicotinóides usada em fumacê é prejudicial às abelhas

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O deputado Fabrício Gandini protocolou um projeto de lei (PL 237/2019) que proíbe o uso de inseticidas à base de neonicotinóides, substância derivada da nicotina, nos serviços de carro fumacê, nos centros urbanos no Espírito Santo.

O motivo é por essa substância ser letal para as abelhas. “As abelhas têm um papel muito importante na polinização. Elas são importantes para a biodiversidade, na produção de alimentos e no meio ambiente. Porém, o uso desse tipo de inseticida é extremamente prejudicial, matando esses insetos, principalmente os zangões. Na União Europeia ele já foi banido”, afirma.

Gandini explica que o neonicotinóide é utilizado para controlar pragas, mas, diferente de outros, é sistêmico. Colocado na semente, o neonicotinóide se espalha por toda a planta: folhas, flores, ramos, raízes, néctar e pólen e prejudica a habilidade das abelhas de sacudir as flores e provocar a polinização.

Para o parlamentar, é possível utilizar outros tipos de inseticidas no fumacê – como é conhecido o serviço das prefeituras para combater mosquitos, que utiliza a técnica de Ultra Baixo Volume (UBV), na qual o inseticida é diluído em óleo vegetal, formando uma névoa.
 

 

 

*Reprodução matéria site Ales

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